Textos

A Fotografia como expressão de identidade: o olhar ancestral e a observação participante de Marcos Palhano


Artigo
Autor: André Bueno
Palavras-chave: fotografia, identidade, olhar, ancestralidade, Marcos Palhano
Capítulo do livro: Tecnoimagética: vida esparramada em superfícies / organização Wagner Sousa e Silva. [recurso eletrônico] – São Paulo : ECA-USP, 2021.207 p.
Ano: 2021

Resumo

Ao falar em fotografia, é comum escutar de fotógrafos profissionais e amadores termos como: “olhar fotográfico”, “olhar engajado”, “olhar do fotógrafo”, dentre outros que remetem à visão do fotógrafo e às suas imagens. No entanto, que olhar é esse? De que forma olhar e técnica se relacionam? Quais as relações entre os modos de ver (olhar) e as produções fotográficas como expressões e narrativas pessoais?

Busca-se abordar essas questões a partir da discussão dos processos de produção fotográfica documental, destacando os gestos dos fotógrafos e seus modos de ver e se apropriar das técnicas. Esse gesto do corpo, que também é influenciado pelas imagens da mente e pela visão, assim como pela linguagem e postura do fotógrafo, é tratado como implicador do modo de olhar para o mundo e de gerar sentidos para a produção de narrativas pessoais.

Quem olha? Como olha? O que olha? Quando e de onde olha? Esses são questionamentos implícitos ao longo deste texto e que ajudarão na discussão sobre as relações entre fotografia e olhar como expressão de identidade. Para isso, apresenta-se a pesquisa com o fotógrafo maranhense Marcos Palhano, destacando sua produção pessoal e seus processos de documentação fotográfica sobre a festa da cultura popular bumba meu boi e sobre a religião afro-brasileira tambor de mina. Mais do que apresentar sua trajetória autoral na fotografia e fazer uma análise iconográfica de suas imagens, procuramos discutir seus processos criativos e de expressão pessoal e identitária, sobretudo seus modos de olhar, que consideramos importantes para pensar a construção fotográfica voltada à comunicação e à autorrepresentação.

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FOTOGRAFIA E IDENTIDADES: EXPRESSÃO PESSOAL E REPRESENTAÇÃO SOCIAL


Dissertação de Mestrado
Autor: André Bueno
Palavras-chave: fotografia, identidades, representação, expressão, linguagem e comunicação
Ano: 2020
Dissertação apresentada ao programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre, sob a orientação da Profa. Dra. Maria Cristina Castilho Costa.
Área de Concentração: Interfaces Sociais da Comunicação

Resumo

Este estudo tem como propósito compreender o papel da fotografia no processo de expressão e de formação da identidade dos fotógrafos (as), considerando suas experiências e produções fotográficas pessoais. Para isso, dois fotógrafos e uma fotógrafa atuantes em contextos sociais e culturais distintos foram estudados: Douglas Mansur, Marcos Palhano e Thamara Lage. Seus trabalhos fotográficos foram analisados e observados aspectos que envolvem seus processos criativos, intencionalidades, discursos e narrativas, discutindo-os como sujeitos com olhares e histórias próprias que buscam por meio da linguagem fotográfica expressar suas realidades e identificações. Procurou-se também abordar a fotografia como meio de representação de identidades individuais e coletivas, ligadas a movimentos e grupos nos quais ambos estão diretamente ligados. Em síntese, pode-se dizer que a fotografia se mostrou como um meio de autorrepresentação, evidenciando identificações entre fotógrafos (as) e fotografados (as). Ainda que os (as) pesquisados tenham trilhado caminhos distintos na definição de seus temas e de suas linguagens para a construção de uma identidade fotográfica autoral, é possível afirmar que o conjunto de suas produções e suas trajetórias, construídas ao longo do tempo, representaram a formação de identidades que não são apenas estéticas ou visuais, mas também sociais, culturais e de resistência. Para ancorar nossas análises valeu-se dos autores Zygmunt Bauman, Stuart Hall, Joan Fontcuberta, Annatereza Fabris, Manuel Castells, entre outros que possibilitaram abordar as relações entre fotografia e identidade.

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FOTOGRAFIA E IDENTIDADES COLETIVAS: VISIBILIDADE, ENGAJAMENTO E UM BREVE RETORNO À RINHA DOS MC`S


Artigo
Autor: André Bueno
Palavras-chave: fotografia, identidade, movimentos sociais, representação; comunicação.
Congresso Nacional: 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Universidade Federal da Bahia (UFBA), 2020, Salvador / Bahia. DT4 – GP FOTOGRAFIA. Anais GP Fotografia, 2020. P-1-15. Intercom. Evento virtual 2020. p. 1-15.
Ano: 2020

Resumo

Este trabalho tem como objetivo discutir o papel da fotografia no processo de construção de identidades e visibilidades ligadas a grupos, movimentos sociais e culturais. Questões que envolvem pertencimento e identificação também são abordados diante da era da “modernidade líquida” (BAUMAN, 2005), considerando a atuação e engajamento de fotógrafos (as) na construção de representações coletivas. Em síntese, a fotografia e os processos que ela envolve são tratados como uma forma de participação política, evidenciando a formação de identidades que não são apenas estéticas ou visuais, mas também sociais, culturais e de resistência. Para ancorar nossas análises valeu-se dos autores Zygmunt Bauman, Manuel Castells, Hank Johnston, Joan Fontcuberta, entre outros que possibilitaram abordar as relações entre fotografia e identidade, e também de imagens do acervo do próprio autor.

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Fotografia e identidades: expressão pessoal e representação social


Artigo
Autor: André Bueno
Palavras-chave: fotografia, representação, expressão, identidade, comunicação.
Seminário e Capítulo do Livro: Trabalho apresentado no “Conexão Pós: resistência pela ciência e colaboração na pesquisa” (Grupo: Produção e circulação da informação) do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, realizado em dez. de 2019.
Ano: 2019

Resumo

Este estudo tem como propósito compreender o papel da fotografia no processo de expressão e de formação da identidade dos fotógrafos, considerando as experiências e produções fotográficas pessoais de Douglas Mansur, Marcos Palhano e Thamara Lage. Busca-se a partir do estudo de suas produções fotográficas, ligadas a diferentes contextos sociais e culturais, investigar processos de expressão e de representação identitária.

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Fotografia, Identidade e Identificação: a trajetória de Douglas Mansur na documentação dos movimentos sociais


Artigo
Autor:
André Bueno
Palavras-chave: fotografia, identidade, identificação, movimentos sociais, Douglas Mansur
Congresso Nacional: Trabalho apresentado no GP Fotografia, XIX Encontro dos Grupos de Pesquisas em Comunicação (Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação), evento componente do 42o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Belém – PA – 2 a 7/09/2019.
Ano: 2019

Resumo

Este artigo tem como propósito discutir o papel da fotografia no processo de expressão e de formação da identidade do fotógrafo, considerando a trajetória e a documentação fotográfica de Douglas Mansur sobre movimentos sociais no Brasil. Busca-se a partir da análise de imagens e de seus depoimentos, concedidos durante entrevista, discutir a fotografia como representação de identidades, encontrando aporte teórico em autores como Annatereza Fabris, Boris Kossoy e Maria Cristina Castilho Costa. Conceitos de identidade e de identificação, abordados por Stuart Hall e Tomaz Tadeu Silva, também são percorridos para discutir as relações entre os processos de produção da imagem e de formação da identidade do sujeito fotógrafo.

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Fotografia e espetáculo no processo eleitoral de 2018


Artigo
Autor:
André Bueno
Palavras-chave: fotografia, fotojornalismo, campanha eleitoral, liberdade de expressão, censura, comunicação
Capítulo do livro: Liberdade de expressão e campanhas eleitorais – Brasil 2018 [recurso eletrônico] / Cristina Costa, Patrícia Blanco (Orgs.) – São Paulo: ECA-USP, 2019. 273 p.
Ano: 2018

Resumo

Considerando que a fotografia é utilizada por políticos a fim de construir representações e discursos a seu favor, quais as possibilidades de manipulação que a fotografia envolve? Como a fotografia influi na sociedade? O entendimento de que a fotografia é em sua essência sempre manipulada, e ao mesmo tempo geradora de significados sobre indivíduos, cenas e acontecimentos (HALL, 2016), pode contribuir para esclarecer estas questões.

No entanto, uma vez que a fotografia faz parte de um processo de comunicação complexo, a questão da manipulação não deve se reduzir apenas a análises sobre suas aparências ou técnicas de produção. Afinal, as fotografias são construídas estrategicamente dentro de espaços e tempos – políticos –, e visam à produção de sentidos “impondo” um ponto de vista.

Desse modo, fotografias de propaganda política ou de cobertura da imprensa sobre candidatos, ações de campanhas eleitorais, comícios, protestos, manifestações públicas, entre outras criadas para representação política, mesmo que algumas aparentem na atualidade uma estética amadora ou pouco elaborada, são provenientes de recursos de linguagem. Essas produções são idealizadas e arquitetadas e não despretensiosas como muitos acreditam, o que demanda cada vez mais esforços para interpretá-las.

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A fotografia no desenvolvimento da liberdade de expressão: processos de censura, linguagem e o novo fotógrafo cidadão


Artigo
Autor:
André Bueno
Palavras-chave: Fotografia, Liberdade de expressão, Liberdade de imprensa, Censura, Democracia.
Capítulo do livro: Pós-tudo e crise da democracia [recurso eletrônico] / Maria Cristina Castilho Costa, Patrícia Blanco (Orgs.) – São Paulo: ECA-USP, 2018. 234 p.
Ano: 2018

Resumo

As tentativas de controle ou interferência à liberdade de expressão afetam diversos gêneros fotográficos e perfis de fotógrafos. Logo, propõem-se uma discussão voltada para a era da cultura fotográfica em um contexto de “democracia participativa” (CHAPARRO, 2013), que envolve não apenas os profissionais, mas a diversidade de produtores independentes, amadores, jovens, artistas e cidadãos comuns, protagonistas que tem se apropriado dos recursos de linguagem e meios de produção como uma alternativa para a expressão pessoal.

Embora este artigo não trate especificamente do gênero da fotografia documental, se inspira na função do documentarista social, que busca “documentar (e, por vezes, influenciar) as condições sociais e o seu desenvolvimento” (SOUSA, 2004, p.13). Deste modo, espera-se contribuir para a liberdade de expressão e desenvolvimento de uma “fotografia humanista”, cujo sentido dialoga com a fotografia apresentada por André Rouillé (2009, p.147) na qual o autor a descreve em seus temas como em suas formas, “aquela impulsionada pela perspectiva de um mundo melhor”.

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Cedeca Interlagos: Fotografia e educomunicação para o desenvolvimento humano


Artigo e trabalho de conclusão do curso de especialização em “Gestão da Comunicação: Políticas, Educação e Cultura”
Autor: André Bueno
Palavras-chave: Cedeca Interlagos, Defesa da Criança e do Adolescente, Fotografia, Educomunicação, imagem, intervenção urbana.
Revista: Comunicação & Educação (Revista do Departamento de Comunicações e Artes da ECA/USP)
Ano: 2013

Trabalho apresentado junto ao Departamento de Comunicação e Artes da Escola de Comunicação e Artes da USP como requisito parcial para obtenção do título de especialista em nível de especialização em “Gestão da Comunicação: Políticas, Educação e Cultura”, sob orientação da Profa. Dra. Maria Cristina Castilho Costa.

Resumo

Propõe-se dentro dos estudos de comunicação qualificar o impacto das atividades realizadas pelo Ponto de Cultura e Centro de defesa dos direitos da criança e do adolescente – CEDECA Interlagos – junto de seu público, bem como analisar especialmente os efeitos dos projetos de Oficinas fotográficas desenvolvidas na entidade e em outras, coordenados pelo autor deste artigo. Como material relevante para nossos estudos, recuperamos através de entrevistas a visão de alguns participantes das atividades realizadas entre o período 2007 e 2012. Sustentado por diversos olhares, mas sendo costurado a partir da ótica de um Fotógrafo e Gestor da Comunicação, este trabalho tem por finalidade discutir, num plano geral, a fotografia e a Educomunicação para o desenvolvimento humano.

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